SÃO PAULO – O aumento médio de 25,88% no preço médio de casas e apartamentos usados em 2013 é consequência direta da crise estrutural que trava a expansão do mercado imobiliário da cidade de São Paulo.
Com a falta de imóveis na capital, aqueles que pretendem vender uma propriedade aproveitam a alta demanda para subir os preços das propriedades.
De acordo com o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto, o déficit na cidade de São Paulo beira as 700 mil unidades enquanto o programa conjunto dos governos federal, estadual e municipal prevê a construção de 40 mil unidades em até dois anos e meio.
Ele calcula que, nesse ritmo, em 18 anos esse déficit seria eliminado. “Sem contar os previsíveis aumentos por conta de migrações urbanas e realocação de áreas, entre outros fatores intervenientes na questão urbana”, afirma.
Ano passado
Um levantamento realizado pelo Creci-SP mostra que as vendas de imóveis usados na capital paulista fecharam 2013 no azul, com alta acumulada de 29,8%, apesar da queda de 10,59% registrada no mês de dezembro.
Ao contrário de novembro, quando a faixa dos mais vendidos ia até os R$ 500 mil, em dezembro as casas e apartamentos mais vendidos foram os de valor médio até R$ 400 mil, com 51,75% do total. Por faixa de preço, predominou a de até R$ 5.000 o metro quadrado, com 66,67% do total.
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