Em 2018, a capital paulista registrou 159.242 transferências de imóveis, sendo 100.025 delas classificadas como compra e venda de imóveis, que incluem registros de compra e venda, cessão de direitos, permuta e arrematação em hasta pública - um aumento de 13,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Para Ricardo Reis, conselheiro em negócios imobiliários e FIIs, com a aprovação da reforma da Previdência e retomada da confiança e do consumo, o Brasil pode voltar a ser a bola da vez no mercado imobiliário.
Os números do levantamento sustentam tal perspectiva. Entre 2012 e 2016, o total anual de transferências registradas recuou de 204,2 mil para 128,5 mil em São Paulo - uma queda de 37%. Por outro lado, entre 2016 e 2018, a quantidade anual de registros apresentou alta de 23,9% na capital, recuperando parte da queda anterior.
Entre todos os tipos de imóveis transferidos, a predominância foi de apartamentos: 55,4% no acumulado no ano.
Na “cidade maravilhosa”, porém, a recuperação do mercado imobiliário chega a passos mais lentos.
Segundo o levantamento, foram registradas 66.273 transferências de imóveis em 2018 no Rio de Janeiro, sendo 43.004 categorizadas como compra e venda de imóveis - uma queda de 4,6% em relação ao mesmo período em 2017.
Enquanto São Paulo teve alta de quase 24% no total anual de transferências entre 2016 e 2018, a capital fluminense registrou alta de 12,1%. Por outro lado, na comparação com o mês de novembro, o total de transferências teve alta de 16,8% no último mês do ano, contra queda de 3,5% na capital paulista.
Assim como em São Paulo, a predominância também foi de apartamentos entre os demais tipos de imóveis, com participação de 79,7%.
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