SÃO PAULO - Oferecer liquidez é um dos grandes desafios dos gestores de fundos imobiliários. Isso porque, apesar do número de investidores estar crescendo (230 mil até janeiro deste ano), a indústria ainda é tímida quando comparada com a da bolsa de valores, por exemplo, que já supera os 800 mil investidores.
Alguns fundos imobiliários, porém, conseguem "driblar" esse padrão, chegando a quase 20 mil cotistas. É o caso do RBR Rendimento High Grade (RBRR11) que, sozinho concentra quase 10% de toda a indústria de FIIs.
No programa "Fundos Imobiliários" desta semana, o professor do InfoMoney e especialista em FII, Arthur Vieira e Moraes, recebeu Caio Castro e Ricardo Almendra, sócios da RBR Asset, para falar sobre a performance do fundo e sobre o grande volume de negociações do High Grade, que chegou a uma média de R$ 2 milhões por dia no último mês.
Segundo Castro, a alta liquidez do fundo deve-se à comunicação dos gestores com seus cotistas. "A informação é o que gera liquidez, então acreditamos que isso tende a continuar nos próximos meses", afirmou. O executivo também destacou a entrada do FII na carteira de muitas casas e consultorias, o que contribuiu para a divulgação e acesso ao produto.
Durante o programa, os gestores comentaram sobre suas alocações, o cenário de juros mais baixos e sobre o RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11), que além de investir em outros fundos muitas vezes restritos, aplica também diretamente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). "Ao entrarmos diretamente na renda fixa conseguimos um risco-retorno mais atrativo, como inflação + 9%, sem volatilidade e muita garantia", explica Almendra. Confira a entrevista completa no player acima.
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