“Para as regiões centrais do mercado de escritórios corporativos de São Paulo – ou seja, Faria Lima, Vila Olímpia e Paulista –, a taxa de vacância já é de um digito. Aliado à falta de terrenos disponíveis para construção nessas regiões, a relação oferta e demanda do setor é positiva para os proprietários”, disse a gestora, em carta enviada aos cotistas.
Com esse cenário, a Rio Bravo espera que fundos que invistam nessas localizações tenham aumento de valores de locação e consequentemente maiores rendimentos para seus investidores.
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Além disso, é esperado que em breve se inicie o movimento conhecido como “flight to price”. “[isso acontece] Quando muitos inquilinos buscam condições mais favoráveis em regiões menos centrais, onde a taxa de vacância ainda é significativa”, explica a gestora.
Em relação ao mercado de galpões logísticos, a Rio Bravo aponta que a provável recuperação do poder de consumo e as mudanças no setor varejista, no qual novos players estão entrando no mercado brasileiro e o prazo para entrega dos produtos é cada vez menor, estimulam a instalação dessas empresas próximas a São Paulo.
“Dessa forma, espera-se queda na taxa de vacância nessas regiões e aumento nos preços de locação. Em um segundo momento, semelhante ao descrito para os escritórios, a tendência é a busca por regiões menos centrais”, aponta o relatório.
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