SÃO PAULO – Os investidores em hotéis no Brasil têm se mostrado mais atentos em relação ao seus investimentos. Com o apoio de empresas especializadas em demonstrações financeiras, os investidores começaram a questionar dados dos balancetes e dos demonstrativos que determinam as taxas de retorno, tornando pedidos para mais e melhores explicações e clareza nas informações se tornem mais comuns.
Para o sócio da LCC Auditores, Marcello Lopes, os investidores sentem a necessidade de que os demonstrativos divulgados pelas administradoras hoteleiras sejam analisados por empresas de fora, com capacidade de elaborar um relatório isento e detalhado.
“Este trabalho tem auxiliado os investidores na solicitação e no acompanhamento de ações dos gestores em caso de falhas de procedimentos ou não cumprimento de normas e questões legais”, afirma o especialista.
Após décadas de crescimento do mercado, os investidores começam a tomar consciência de que não basta apenas entregar seus bens e seu capital para que elas entreguem os rendimentos. “Com vinte e poucos anos de popularização no Brasil, esse mercado, do ponto de vista do investidor, ainda é imaturo, ingênuo até”, diz Herbert Ortiz, investidor e síndico de um empreendimento hoteleiro em São Paulo.
É importante fazer o levantamento das informações administrativas e contábeis, comparar o registrado com o ocorrido e assegurar que as providências sejam registradas de maneiras correta. Todas essas tarefas são atribuições de auditores, que podem assegurar que o investimento em flat além de prover os recursos corretos, ainda reduzirá os problemas futuros.
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