O professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes compilou dados de risco e de retorno do IFIX (índice que representa os fundos imobiliários na bolsa) e do Ibovespa e chegou à conclusão que a volatilidade desta classe de ativo diminuiu 41,52% desde o início das pesquisas eleitorais deste ano. Enquanto isso, a das ações subiu 8,32%.
IFIX | IBOV | |
Antes das pesquisas | Retorno: -0,03% Risco: 0,34% |
Retorno: -0,02% Risco: 1,31% |
Após as pesquisas | Retorno: -0,02% Risco: 0,20% |
Retorno: 0,15% Risco: 1,41% |
Desconsiderando o retorno, cuja diferença entre categorias é estatisticamente irrelevante, a comparação é a seguinte:
Vol IFIX menor que a do IBOV (%) | Vol IBOV maior que a do IFIX (%) | Vol IBOV maior que a do IFIX (x) | |
Até o início das pesquisas | -74,00% | 284,60% | 3,85 |
Após o início das pesquisas | -85,96% | 612,34% | 7,12 |
É sempre assim
A menor correlação do IFIX com a volatilidade eleitoral não é de hoje. Pela própria natureza de seus ativos (imóveis) e formato de remuneração mensal, o investimento em FIIs tende a compor carteiras voltadas ao longo prazo. Consequentemente, a volatilidade costuma ser mais baixa que a da bolsa de valores.
No ano passado, um relatório do Bradesco BBI mostrou que o risco/retorno dos FIIs foi 63% melhor que o do Ibovespa naqueles 12 meses. O banco destacou essa classe de investimentos entre os favoritos para este ano.
Já na última eleição, a descorrelação entre Ibovespa e IFIX ficou clara ao longo de todo o período eleitoral (leia mais aqui).
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