As mudanças fazem parte do que a administração federal chamou de "tripé de políticas públicas", do qual fazem parte Cartão Reforma e regularização fundiária, além do Minha Casa, Minha Vida.
Na ocasião do anúncio, Temer disse que o ampliamento do financiamento tem como intenção aumentar os níveis de empregos por meio de um "pacto" com a construção civil. "Quando se aumenta a faixa de financiamento visa-se exata e precisamente a busca por empregos" na construção civil, disse o PMDBista, acrescentando acreditar que "no último trimestre seguramente teremos uma redução no desemprego".
Segundo o presidente, antes do anúncio houve um encontro com representantes do setor de construção civil. Para ele, as mudanças no Minha Casa geram uma "base sólida" para o crescimento deste setor.
"Vocês sabem que o Minha Casa, Minha Vida jamais ficou paralisado", discursou o chefe do executivo. Para este ano, o governo prevê R$ 600 mil em novas contratações pelo programa e as alterações em todas as faixas de renda participantes pela inflação. Na visão deste governo, os resultados positivos do programa ocorrem por conta da conjunção do trabalho público com a iniciativa privada.
Em termos de propriedade rural, Temer disse pretender oferecer títulos a todos aqueles que receberam terras. "Também pretendemos fazer isso nas urbes, nas cidades", disse. "Tenho certeza de que em 2017 o país vai superar a recessão". Para ele, o ano de 2017 chegou com "boas notícias e prognósticos para o Brasil", citando queda nos juros e na taxa de inflação. O presidente falou sobre a autorização de saque de contas inativas do FGTS, cujo calendário deverá ser anunciado nesta quinzena.
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